Hip Hop Rádio

2020

Plutónio trouxe BCV até ao Coliseu

Nota-se quando um artista está no auge da sua carreira. Plutónio, com os seus 34 anos, está… mas só talvez. Talvez, porque depois do concerto da passada sexta-feira, no Coliseu de Lisboa, algo é certo: Plutónio que por cá anda desde 2013 tem ainda muito para dar. Um sucesso que se fez com sangue, lágrimas e suor e que promete não parar por aqui. Hoje todos conhecem o rapper do Bairro da Cruz Vermelha. Por Daniel Pereira | Fotografia por Beatriz Dias


Com um Coliseu de Lisboa lotado, não se esperava menos do que um evento especial. A primeira parte ficou a cargo de F.Milly que conseguiu as primeiras mãos no ar, numa atuação de cerca de 30 minutos. Depois acendeu-se uma tela gigante com um emocionante vídeo com vários testemunhos que explicam um pouco do caminho até ao dia deste concerto. Introdução perfeita para o primeiro tema da noite: “3AM“. A tela deu lugar a um cenário meticulosamente bem construído: paredes com graffitis, um café, um prédio deteriorado, ténis pendurados em cabos elétricos, onde não existiu qualquer vergonha em voltar às origens, mostrar o bairro, neste caso o bairro da Cruz Vermelha. Esta foi uma das mais valias do concerto e ainda nem começámos a falar de música. Plutónio entra então em palco para o primeiro tema e a partir daí seguem-se hits como “Mesmo Sítio“, “Prada” e “Lucy” que coloca todo o coliseu a cantar o refrão. Antes do tema “1 de abril“, Plutónio agradece a todos por terem escolhido passar o dia 14 de fevereiro com ele, o que, para nós, foi sem dúvida um bom plano para o dia de São Valentim.


O primeiro convidado foi Lord XIII que cantou com Plutónio o tema “Paycheck” que tinha saído apenas um dia antes do concerto. O rapper voltou depois atrás no tempo com “Não Vales Nada“, “África Minha“, “Filhos do Guetto” que contou com atuação de Kosmo e um dos seus primeiros e maiores hits: “Última Vez“, que proporcionou um momento de nostalgia para todos os presentes.

O álbum “Sacrifícios: Sangue, Lágrimas e Suor” voltou depois com “Estrelas“, um dos momentos mais bonitos e melódicos do concerto em que todos os telemóveis e isqueiros se acenderam sem qualquer pedido. Temas como “Não Tou Nem Aí“, “Conversas“, “Dramas & Dilemas” e “Vergonha na Cara” (contou com o surgimento de Pedro Teixeira da Mota em palco não podiam, claro, faltar. Pelo meio nota ainda para a atuação de Dengaz em “O que é que tem” e Mishlawi e Richie Campbell em “Rain” que mostra bem a importância que a Bridgetown tem para Plutónio. “Eu podia dizer muita coisa mas vou simplesmente não dizer nada, boa noite” – foi assim que Richie Campbell abandonou o palco, emocionado e extasiado com todo o feedback que o público estava a dar naquela noite.

O concerto de Plutónio podia muito bem ter terminado com “Somos Iguais” dada a emoção que o público e por público entenda-se, literalmente, todo o coliseu, que cantou este tema, quase não deixando espaço para se ouvir o rapper. No entanto este foi o último tema antes do encore que contou com o emotivo “Francisca” tocado ao som de um violoncelo, “Meu Deus” e o estrondoso hit Cafeína” que levou todos à apoteose, fechando assim com chave de ouro.

Se vocês estiverem a sentir 1/3 do que eu estou a sentir agora, então estão a ter uma noite do c*ralho!” – disse Plutónio a determinada altura do concerto. E, todos sentiram, de certeza. A verdade é que ainda só estamos em fevereiro, mas este é já um dos melhores concertos de 2020.

“Um Só” de Amaura ganha videoclipe

Tema faz parte do álbum, “Em Constraste“, lançado em 2019.

Com beat de Jhaye Mc Kie e mistura e masterização por Pedro Quaresma, “Um Só” ganha agora videoclipe assinado por Joana Carvalho de Oliveira. Esta faixa é uma das 12 que compõem o álbum “Em Constraste“, disponível desde o final de 2019 e que pode ser ouvido em todas as plataformas digitais.

Madkutz reúne novos beats em “A Última Ceia”

Depois de levantar um pouco do véu deste novo projeto, ao disponibilizar o tema “Pedro” que conta com a participação de Zudizilla, Madkutz revela agora na totalidade “A Última Ceia“.

São 13 os temas que se sentam à mesa e dos quais podemos desfrutar. A ilustração e design tem a assinatura de João Pereira.

“Kambo” é a nova mixtape de Kaps

Novo projeto do rapper natural de Paço De Arcos é composto por 8 temas.

Depois de disponibilizar alguns temas, Kaps revela o seu novo trabalho na totalidade. “Kambo” já está disponível em todas as plataformas digitais, onde podemos ouvir ainda o rapper Low na faixa “Alarme”.

Weis deu lugar a Maudito: “deem-lhe espaço”

Novo single antecipa futuro EP de Maudito.

Depois de “Sem Maneiras“, música disponibilizada há, sensivelmente, um mês e ainda como Weis, o rapper do Porto assina agora com novo nome. “Dá-me Espaço” é o primeiro single de Maudito que conta com participação de João Não e produção a cargo de Beiro.

O videoclipe do tema é assinado pelo próprio rapper.

Nastyfactor abre 2020 com “LDN freestyle”

Tema foi produzido, escrito e gravado pelo próprio artista.

Depois de no final de 2019, Nastyfactor nos brindar com a “cypher do mal” – onde podemos ouvir Cálculo, ZA, Nameless, Mike Find Mind, Mace e AJ – o rapper de Mem Martins estreia agora novo tema no seu canal de Youtube.

LDN freestyle” foi composto totalmente pelo membro de GROGNation, ficando apenas o videoclipe a cargo de gregz.

Álbum póstumo de Mac Miller já está disponível

Projeto foi produzido quase na totalidade por Mac Miller, tendo sido acabado por Jon Brion após a morte do artista.

Circles” sucede a “Swimming” completando, finalmente, o lema “Swimming in Circles“. Este é o sexto álbum do artista e torna-se o primeiro disco póstumo, constituído por 12 temas.

Quando o álbum foi anuncidado, a família do rapper afirmou que “era importante para o Malcolm que o mundo ouvisse” este álbum e agradeceu “a todos os fãs que o apoiaram incondicionalmente ao longo dos anos“. 

“Music To Be Murdered By”: Eminem lança álbum surpresa

Capa e nome do álbum aludem ao álbum, de 1958, apresentado por Alfred Hitchcock.

Music To Be Murdered By” é o 11º álbum de estúdio de Eminem, sucedendo a “Kamikaze“, lançado em 2018. No ínicio do ano passado, o rapper tinha ainda lançado uma versão expandida do clássico “The Slim Shady LP“.

Este novo projeto é constituído por 20 temas originais onde podemos ouvir nomes como Juice WRLD, Young M.A, Ed Sheeran, Skylar Grey, Royce Da 5’9 e Anderson .Paak.

Darkness” é o single do álbum e primeiro tema disponibilizado com videoclipe no canal do artista. A música tem como pano de fundo o massacre ocorrido em 2017 e Stephen Paddock responsável pelo maior tiroteio da história dos EUA. O tema original conta ainda com um sample da clássica “Sound of Silence“, de Simon & Garfunkel.

A inspiração em Alfred Hitchcock é notória quer na capa do álbum, quer nos interlúdios do mesmo, “Alfred” e “Alfred – Outro“. O final deste novo projeto de Eminem é igual ao final do álbum de 1958, com as palavras de Hitchcock a encerrar “Music To Be Murdered By“: “If you haven’t been murdered, I can only say better luck next time. If you have been, goodnight, wherever you are”.

Ohmonizciente estreia primeiro tema original

Com produção de westah, “Sistematicamente” é o primeiro tema de Moniztico enquanto Ohmonizciente.

Esta música é o desvendar de uma etapa nova, o início de um ciclo, o dobrar de uma esquina“, afirmou o rapper no seu Instagram.

O tema conta com videoclipe realizado por Zardo.

Kaps disponibiliza “Substância”

Depois de “Hype“, Kaps está de volta com novidades. “Substância” é o nome do novo tema que conta com mistura e masterização por Janga e vídeo com carimbo pela Way Productions.