Hate o’8 usam Égide // Palmira para nos mostrarem que a Afrodite se pode transformar numa Medusa quando menos se espera.
O duo Portuense sobe até ao Monte Olimpo e traz-nos um pergaminho que ensina a balançar o amor com a deceção e quando voltam à terra dos mortais criam a sua própria mitologia.
Com a produção de Mesqit a servir de escudo para as palavras de Origami, a faixa desenvolve-se delicadamente até chegar um ponto de ruptura, assim o rapper agarra-se à eletrónica semi-hedionda de Palmira e mostra-nos que as “rimas crescem como silvas” mesmo em alturas turbulentas.
Entre o empírico e o fantástico, Hate o’8 construíram o seu Panteão e enquanto o Covid predominar a caneta e o computador não vão ter descanso.