Por Bruna Veigas | Fotografia de Nayara Silva
O dia em que o Coliseu dos Recreios mudou o código postal para 2725
O concerto foi uma celebração destes 13 anos de carreira e uma viagem pela trajetória musical do rapper de Mem-Martins.
O palco estava composto por um cenário intimista, com elementos como uma secretária e uma poltrona, que remetiam aos projetos iniciais de Bispo, como os primeiros passos com o Fumaxa ou o lançamento do seu projeto “Bispo(terapia)”. O público tanto ajudou a cantar músicas como “Não tou sozinho” quanto o mais recente single “Não dá para parar”. Um verdadeiro uníssono, mesmo quando ecoavam as palavras “2725” ou “Mentalidade Free”.
“Com um Coliseu destes eu não estou sozinho” e, de facto, não estava. Foram vários os convidados que subiram ao palco para interpretar grandes êxitos: Diogo Piçarra, Kappa Jotta, Julinho KSD, Sam The Kid a cantar “Pormenores”, Papillon, Van Zee e Mizzy Miles com a canção “Benção”, Bárbara Tinoco e Ivandro. Além de cantarem com o músico, trocaram também várias palavras de agradecimento, o que demonstra o percurso que Bispo tem vindo a fazer ao longo do tempo, não só com quem o acompanha em palco, mas também a ligação com os fãs. “Quem tiver sonhos aqui é para ir atrás”, disse a meio do concerto.
Terminou com “O Convívio tá fixe assim”, onde chamou todos os convidados, amigos e pessoas que acompanharam desde o início e fechou em chave d’ouro esta celebração.