Hip Hop Rádio

Nuno Mina

Apaixonado por Hip Hop e cinema e apreciador profissional de cerveja.

Regula Unplugged ou (A Inesperada Face de Don Gula)

A janela sobre a Cidade Invicta estava aberta. Na nossa vista, a noite fria não impedia centenas de pessoas de se juntarem à porta do Coliseu. Sobre as suas cabeças, as nuvens estavam carregadas de água, aguardando pacientemente pela entrada do público para depois se desmancharem nas ruas vazias. Seria prenúncio do que aconteceria em palco, mas já lá vamos.

O instrumental de “When A Man Loves a Women” fez levantar as cortinas. Não, não estão a ler o texto errado: os acordes da música de Michael Bolton serviram como base para dizer que era “altura de Don Gula”. Seria este o mote para o início de concerto: roupagem nova, mas mais Gula do que o que iríamos ter seria impossível.

A banda orquestrada por New Max serviu de bandeja música em estado puro, as back vocals inebriaram o espírito da sala e Regula, mesmo longe do Catujal, fez do Coliseu casa. De postura segura, deu calmamente os primeiros passos em palco, trazendo consigo a maturidade de mais de vinte anos de carreira marcados no corpo. Lá fora caíam as primeiras gotas de chuva sobre a calçada, coincidindo de forma orquestrada com uma inesperada face de Gula a vir à tona.

O ambiente, apesar de novo, tornou-se tão familiar que “Rosas” fez desabrochar uma faceta não tão vista do nosso rapper. A emoção tomou conta do Da Vila que a custo segurou a voz, mas não conseguiu conter as lágrimas. 

Com o passar do relógio, Regula começou a ganhar asas, dando tudo de si: presenteou-nos com participações de nos tirar a respiração e fez-nos sentir que não havia grades a separar palco e público. Kristoman seria o primeiro convidado a brindar a plateia com “Conway” e Sam The Kid, mais tarde, na sua delivery bem característica levaria o Coliseu ao rubro.

Permitam-me recorrer à ficção para definir o real. Em “Birdman“, de Iñárritu, podemos ver a certa altura, numa nota colada no dressing room da personagem principal, “a thing is a thing, not what is said of that thing”. E Don Gula será dos raros casos onde é unanime o que cimentou e o que se escreve sobre o mesmo: não apareceu numa altura de comentários ou visualizações, sempre teve mão firme para escrever por si e numa altura em que lhe apontaram o dedo de “comercial”, agora será fácil dizer que estaria uns bons metros à frente de todos, estaria nos dias de hoje onde a cada dia o registo comercial anseia por se colar à cultura Hip Hop – e não o contrário.

Descendo novamente à terra: foi pela palavra que vimos Regula em carne e osso e foi pelas palavras do pequeno Santiago que sentimos cada poro do nosso corpo. Veecious V, de sorriso rasgado, tomou conta da plateia num dos momentos mais especiais do concerto com uma versão de “Solteiro”. Decidir qual o melhor não é tarefa fácil, momentos antes NBC brilhava com a sua voz eletrizante e, na reta final do concerto, Gson demonstrava mais uma vez a sorte que é termos um artista destes no nosso país.

Durante hora e meia, percorreríamos temas desde “1ª Jornada” até ao mais recente e tão aguardado álbum “Ouro sobre Azul”, desde Diálogo ou Gana a Toni do Rock ou Júlio César.

“Muito obrigado pelo amor, carinho e acolhimento estes anos todos” seriam as últimas palavras, carregadas de emoção sincera, que nos diria antes de fechar com Casanova.

Soou o último acorde, desligaram-se as luzes, mas a plateia não queria deixar ir o Da Vila. Entoava-se Regula num mar de vozes, enquanto os pés a bater no chão faziam o Coliseu estremecer. A verdade é que o artista já havia levantado voo e nós ficaríamos, tal como no final de Birdman, a olhar pela janela vendo o seu corpo voar no céu. 

Cá continuaremos de janela aberta à espera do próximo avistamento. 

Maze: “É isso que me alimenta: continuar a pôr-me em rimas”

Várias são as estradas que Maze já percorreu, trajetos com vista para rimas e ideias, longos caminhos onde a gravilha pisada sempre foi feita de letras. O novo projeto que junta o membro de Dealema ao produtor Spock pauta-se pelo registo de spoken word e vê a luz do dia após longo processo de maturação. “Simbiose” é uma longa viagem composta por 20 temas. Entre devaneios e confissões, o novo álbum foi apenas ponto de partida para uma conversa que teve a palavra ao centro.

Começamos o álbum com um aviso à tripulação, umas primeiras palavras que contextualizam o ouvinte. Pedia-te exatamente este mesmo jogo: para quem ainda não carregou no play, o que é que vai poder encontrar?

A primeira faixa começa como se estivesse a receber o ouvinte para essa viagem, como se o estivesse a receber no veículo que é este disco. É um disco com vinte faixas e muitos ambientes, com um percurso delineado para passar por vários pensamentos, sentimentos e induzir vários estados. Todas as faixas estão ligadas em pequenos pormenores que dão essa cola ao disco. Quer eu, quer o Spock, gostamos desses álbuns à antiga que contam histórias e têm um fio condutor. É dessa viagem que este disco se trata, obrigar o ouvinte a ir para esse sítio interno de estar a ouvir as minhas palavras – ver-me quase como um espelho – e ver-se a ele refletido.

Em “Missiva”, referes “o spok deu o mote, eu soltei palavras”. Como é que foi o processo criativo? Ainda para mais quando existe um longo tempo de produção foram três anos.

Essa rima é muito especial porque nasce tudo precisamente daí. Quando eu digo que o “spock deu o mote” refiro-me ao momento em que ele comunicou comigo e enviou-me alguns beats. O beat que deu origem a “O Negro Luto”  ressoou completamente em mim. Escrevi logo a música e  foi aí que começou a nossa ligação, há mais de três anos. A partir do momento em que a tivemos cá fora percebemos que tínhamos um longo caminho pela frente, porque os nossos estilos encaixavam perfeitamente e eu tinha muitas coisas para dizer nos ambientes que ele cria: revejo-me completamente no trabalho dele. Então essa faixa foi mesmo fundamental. Depois a nossa relação foi crescendo: começou com um contacto digital e de repente cresceu para uma relação de amizade, fomos acompanhando as transformações de vida um do outro, ao longo destes anos, à medida que íamos construindo este disco. É uma história bonita.

Trabalharam de forma presencial?

Completamente. Quase todas as faixas foram gravadas antes de entrarmos nessa reclusão forçada. Depois fomos ultimando e fazendo algumas coisas digitalmente nesse período e regravámos uma ou outra, já depois do confinamento. Este disco já está feito e a parte criativa está fechada há algum tempo.

E como é essa parte criativa? Escreves muito de “rajada” ou editas-te muito?

Depende. Por exemplo, o trabalho que fiz com o Azar Azar, “Sub-Urbe”, escrevi-o numa semana. Este disco foi uma coisa muito mais maturada em que ia recebendo os instrumentais, ia pegando nos que me diziam algo naquele momento ou em que estava no estado de espirito para escrever naquele dia. Foi um processo mais demorado e ainda bem. Tive tempo para o amadurecer e para o ver com mais distancia e para criar essa cola que faz a passagem das músicas e que as junta todas nessa simbiose. Algumas até reescrevi: fui aprimorando porque havia esse tempo de não pôr o disco cá fora.

“Não fabrico a partir da literatura dos outros” referes em “Densidade do Vocábulo”. Ainda assim, contas com várias referencias. “Sem Arrependimentos” começa com um poema de Mário Quintana. Qual é a tua relação com as palavras dos outros? Lês muito ou ouves muito fora do universo Hip-hop?

É uma boa pergunta, confronto-me com ela várias vezes internamente. Gosto muito de ler, prosa e poesia, porque escrevo e vou gostando de perceber o outro: o outro vai-me mostrando que eu também tenho coisas para criar que são minhas. Gosto de ver outras perspetivas. Mas sempre com essa distância que eu falo nessa música. Eu vou-me compondo de coisas que vou absorvendo, como uma esponja, mas quando crio, apesar de ter isso tudo cá dentro, sai tudo da minha essência e da minha voz própria. Faço uma reciclagem e uma separação sempre que estou a criar, faço quase a pergunta de “isto é meu?”, “de onde é que isto vem?”, porque para mim só faz sentido se for realmente meu. Mas, de facto, nós somos compostos por tudo o que vamos absorvendo na vida não só as nossas experiências, mas também o que vamos lendo, vendo. Uma professora minha citava muitas vezes um autor e dizia: “nada nasce do nada, o novo nasce do velho. Por isso é que é novo”. As coisas que nos compõem alquimicamente transformam-se para gerar alguma coisa nova. E eu tento fazer sempre isso. Não copiar fórmulas. Olha o exemplo do rap português: a minha relação com o rap português é de alguma distância. Não consumo muito, vou ouvindo algumas coisas que eu reconheço e admiro, mas não consumo diariamente. Ouço discos, mas não os repito, precisamente porque quero impedir essa contaminação que fica a um nível subliminar. Às vezes ficam aqui coisas que não sabemos bem porque é que ficam e depois já estamos a usar a voz do outro, um flow ou uma expressão. Eu tento minimizar isso.

Recuando ao tema do tempo, que refere Mário Quintana, em “Que horas são?” são bem vincadas as mensagens referentes à fome, refugiados e guerra. É urgente sermos ativos?

É muito urgente começarmos a crescer em empatia, já deveria ter sido um exercício que deveríamos ter feito há muitas décadas. Estes processos de evolução de consciência são muito lentos e, como eu digo nessa música, espero presenciar coisas que acredito que possam acontecer nesta encarnação. Acho que estamos num ponto de viragem em que tem de haver um despertar massivo, não só um despertar, mas uma chamada para a ação direta, para nas nossas vidas pormos em prática e sermos essa engrenagem que causa transformação a cada dia, em cada pensamento, em cada emoção.

“O Negro Luto” é a faixa mais pessoal e íntima de todo o álbum. A escrita serve como terapia? 

Comecei a escrever por causa disso: queria-me resolver. Comecei a fazer esse trabalho interno e percebi que a escrita tem esse efeito transformador. Tenho-o feito ao longo de toda a minha carreira, mas agora estou num ponto diferente. Não consigo que as minhas letras não tenham esse conteúdo autobiográfico que me resolve, mas mais do que isso estou numa fase da vida em que estou dedicado à pedagogia e quero é ensinar essas fórmulas e passa-las aos jovens. Acredito que a transformação resulta fundamentalmente de uma mudança a nível educativo.

Em “Viva” referes exatamente isso “tenho a alma em rimas”…

Vou espremendo a minha alma e vou-a transformando em versos que depois canto, que vão parar aos ouvidos das outras pessoas e que ficam a ressoar nelas. É um ciclo. Depois elas vêm ter comigo e dizem que se viram refletidas em mim e fecham o ciclo aí. E isso é que me alimenta: continuar-me a pôr-me em rimas.

Já vais em trinta anos de carreira…

Não faço muitas contas (risos). Tenho 43, devo ter começado a escrever aos 15, já deve ser por aí…

No final de tantos anos, o que é que te falta escrever?

Falta-me escrever muita coisa. Sinto que vou tendo uma produção constante quer em discos meus ou participações, mas até aqui foi um processo de escrita para rap, como rapper, pelo menos do que pus cá fora, e estou a chegar a uma fase da vida em que a minha relação com a palavra está a transformar-se. Não vou deixar de ser o rapper que sou e que sempre que fui porque gosto de escrever neste formato de rap, mas começo cada vez mais a pôr os meus poemas de outra forma e ir por esta estrada da spoken word…

Este álbum nasce exatamente daí…

Completamente e tenho gravado coisas que vão nessa direção. Mas o que me falta escrever é muita coisa em prosa e tenho a certeza que nos próximos anos está reservado para mim dedicar-me algum tempo a escrever em prosa, escrever livros. Acho que é o que me falta escrever.

E ir mesmo por esse caminho, não digo deixar a música de lado, mas…

Não, não. (Risos) Isto tudo em simultâneo. Nunca são coisas que anulam as outras. Eu não deixo de ser o rapper que sou só porque faço uns temas de spoken word, ou recito poesia acapella, ou porque estou a escrever livros ou a pintar telas, estas coisas convivem; a criatividade em mim vai-me guiando, vai-me pedindo para sair. É só uma questão de eu perceber qual é a melhor ferramenta de eu pôr cá fora o que eu preciso de extrair de mim.

“Simbiose” é “um ponto de luz” que pretende criar novas estradas. Por onde é que vais levar este projeto?

É mesmo isso: é uma viagem que te leva a um sítio, a um ponto de luz que atravessa e nasce uma nova realidade. E isso é uma continuidade. Eu e o Spock durante o processo todo percebemos que temos muitas músicas para fazer e que queremos dar continuidade a este disco. Já há músicas na calha, já há temas alinhados e esboçados para fazermos um novo trabalho ainda com este fresco cá fora. Este disco vai ter continuidade certamente para breve. O Spock continua nas estradas dele, tal como eu nas minhas, enquanto vamos fazendo este trabalho. Vou abraçando essas estradas novas que me surgem e que estão muito relacionadas com a palavra, mas noutro formato, mais nessa palavra dita.

“Simbiose” entre Maze e Spock já disponível

Disco gravado durante três anos conta com várias participações como NBC e DJ Ride.

Intitulado de “Simbiose”, o álbum composto por 20 temas, e que junta em estúdio Maze e o produtor Spock demonstra de forma bem vincada a importância da palavra dita. Após uma primeira colaboração em “Negro Luto”, ficou bem evidente que os ambientes sonoros criados por Spock potenciavam a mensagem do membro de Dealema, como viria a ficar comprovado nas faixas seguintes “Viva”, “Despertar para Sempre” e, na mais recente, “Que horas São?”.

“Simbiose” já está disponível em todas as plataformas digitais e pode ser encomendado através do site do artista. Maze refere que este é um “disco que nasce de um sítio de reencontro com a nossa essência, na viagem ao nosso íntimo que relata as superações da vida quotidiana numa sociedade de controlo que evita a todo o custo a libertação do indivíduo. Serve este manifesto como catalisador para essa luta pela evolução em consciência e é porta-voz duma tribo que acredita numa visão mais positiva da coexistência em harmonia com a natureza do ser.”

As gravações aconteceram nos estúdios da Contentor Records, em Lisboa, e por lá foram passando os convidados que contribuíram para este trabalho discográfico com as suas vozes: NBC, Splinter, Sitah Faya, Buda XL e Erre K; com os seus instrumentos: Francesco Valente, Buda XL e Sofia Graça; com os seus scratchs: DJ Ride, DJ Sims e DJ Kronic ou na arte da mistura: Ben António e da masterização: Mr. Papz.

Braga a bordo do Expresso do Submundo

Os anos passam, o brio permanece. Se por um lado se cimenta a maturidade de Dealema, por outro continuam bem vincadas a irreverência e ousadia que os acompanha desde 1996. O Expresso do Submundo atracou em Braga e o Lustre abriu portas a uma noite pautada por um ambiente familiar, onde foram várias as notas de humor que pintaram aquela que se tornou, por momentos, a nossa casa.

DJ Guze girava os primeiros discos e a porta de entrada não tinha descanso: era longa a fila de pessoas que esperava entrar já a pensar na abertura do concerto. Rato54 entra para aquecer e afinar as vozes da plateia, iniciando o bom ambiente da noite: foram excelentes minutos com o rapper portuense, que só souberam a pouco porque o tempo que lhe era destinado era curto.

Mundo Segundo põe o pé no palco e atrevidamente pica o público, “toda a gente já se tinha esquecido de Dealema?”. O último concerto pré-pandemia de Dealema tinha sido neste mesmo palco para onde agora subiam . “Bom dia”, emana alegria por todos os cantos do Lustre. Seguidamente, vamos até ao Fado Vadio e, posteriormente, Escola dos 90 traz-nos recordações de um tempo que metade do público viveu e a outra metade apenas agora experienciava.

A porta foi esquecidamente deixada aberta e tons encarnados começaram a entrar no recinto. Pedia-se que se levantassem as mãos, entoava-se a uma só voz “esta casa tem demónios”; mas não só, também amor. O tema de não violência e liberdade já iniciado por Rato54, tinha agora palco:a sala do Lustre transformava-se na “Sala 101“.

Mundo Segundo prepara o publico para o que advém dizendo sem merdas que é “um dos melhores temas de sempre”. DJ Guze engana-se no beat a lançar e o MC do Porto não perde a oportunidade para referir que muitas vezes “DJ Guze é mais DJ Gozo”. A sala ri-se, o engano é a prova viva que os temos ali.

Acertadas as agulhas, emana das colunas “Brilhantes Diamantes” de Maze. Seguidamente, a bússola gira para Mundo Segundo com “Bate Palmas”. Recua-se depois até 2003 para um álbum que vai a caminho das duas décadas, “Dealema”. Entre a viagem pelos melhores temas do grupo, Expeão distribui elogios pela escrita dos colegas e confessa que está farto do rap do “blim blim”, levando a casa a reagir euforicamente. O humor continua, a energia de Expeão é contagiante, e este está tão enérgico que até faz uma bola de espelho desprender-se do teto. Mundo atira que ele é “o último rockstar”. Algo que nunca caiu foi o concerto: de faixa a faixa, entre sorrisos e batidas, escrevia-se uma bela noite de Hip Hop.

Mas o tempo não para e antes de Verdadeiros Amigos encerrar a noite, Mundo refere que nunca se sabe o dia de amanhã. O melhor será aproveitar cada concerto do coletivo como se fosse o último, pois, como nos bem ensinaram e se entoava na penúltima música da noite, nada dura para sempre.

Sérgio Godinho recriado pela mão da cultura hip hop

Até 22 de abril vão ser revelados novos singles em que se cruzam alguns dos maiores nomes da cena Hip Hop com clássicos da obra de Sérgio Godinho.

SG Gigante é o nome do projeto que pretende “recriar” Sérgio Godinho através da cultura Hip Hop. Capicua foi a responsável pela coordenação e por dar asas a este projeto, e contamos já com duas faixas disponíveis.

Que Força É Essa” é o nome da música que estreou o projeto e junta Nerve, Keso e Russa.

Com participação de Papillon, Valas, Amaura, e produção de Charlie Beats, “O Primeiro Dia” levanta mais um pouco a ponta do véu que é um SG Gigante, e este segundo single já se encontra disponível em todas as plataformas digitais.

Tekilla presenteia-nos com “Olhos de Vidro”

Novo álbum de Tekilla com produção de Fred.

São 15 as faixas que compõem o novo projeto de Tekilla. “Olhos de Vidro” conta com a participação de nomes como Amaura, Papillon ou Dino D´Santiago.

Este é o quarto disco de estúdio do rapper. Todos os temas possuem suporte em vídeo assinado por Francisco Gomes.

Regula e NBC juntos em “Besta (O Teu Melhor Amigo)”

Besta (o teu melhor amigo)” é o nome do single que reúne os dois artistas. Da última vez que partilharam um som, brindaram-nos com o tema “Especial” do álbum “1.ª Jornada” de 2002.

O single conta com produção de Filetes, mix e masterização de Charlie Beats. Depois de “Tarzan”, “Genuíno”, “Nada a Ver”, “Wake N’ Bake” (com Dillaz), “Pay Day”, “Júlio César” e “Futre”, este é o oitavo tema do rapper do Catujal após o seu último disco – “Casca Grossa” – e estará provavelmente incluído no álbum “Ouro Sobre Azul” anunciado em 2017 pelo próprio.

O vídeo é assinado por Chris Costa, Rafael Duarte e Iúri Policarpo.

Já está na rua o novo tema de Dillaz

Galileu” foi o tema que anunciou novo álbum de Dillaz para 2021. Agora, o rapper revela-nos mais um novo single do projeto.

Juvena” veio a galope, com instrumental de Jay Black e mistura e masterização por Here’s Johnny.
O videoclipe é assinado por Miguel Mendes.

Novo som de Domi já está fora da Caixa

Já se pode ouvir o novo tema de Domi. “Caixa” conta com produção de Supa Dust Man e videoclipe assinado por Victor ZK.

Esta é uma reflexão sobre o estado atual da Cultura em Portugal, a falta de concertos e a falta de apoio do Estado – ficando o tema marcado pelo tom vincadamamente satírico.

“Calma” une J-K e Monster Jinx

O último lançamento em nome próprio data de 2016, com o álbum-livro ‘Contos de Espadas’. Agora, “Calma” e “Ginsu” revelam-se como o regresso de J-K ao lado de Monster Jinx, aqui com instrumentais produzidos por Maria e Ghost Wavvves, respectivamente, e ainda acompanhado por Saloio no segundo tema.

“Calma” conta com a produção de Maria e videoclipe assinado por F. Messias.

Jotta R está de regresso ao lado de Infante

Jotta R está de regresso com novidades. O rapper junta-se a Infante em “Run It”. O single conta com a produção instrumental de Hits Mike e filmagem e edição da Levitar.

O tema tem selo da Levitar.

Já se pode ouvir o novo EP de RealPunch e John Miller

Depois de “Ginga” nos mostrar algumas luzes do novo projeto de RealPunch com John Miller, o artista disponibiliza na totalidade o seu novo EP, “Do Minho Ao Algarve (vol 1)“. Constituído por seis temas, o projeto com selo da Kimahera conta com a participação de GiJoe, Uput e Cálculo.

Como descrito pelos próprios, este EP foi completamente produzido à distância, durante o primeiro confinamento (março 2020), e apresenta a junção perfeita “entre temas maduros, escrita concisa e instrumentais de encher a alma”.

“Do Minho Ao Algarve” está disponível em todas as plataformas digitais e passível de ser comprado em formato físico.